7 de julho de 2011

E se

"Há um tempo atrás prometi que jamais estragaria tudo de novo. E então, me apaixonei por um cara, e essa cara foi você.

Bem, você me conhece, sou do tipo de garota que se encanta fácil, que se entrega e sempre espera demais, mas com a gente tudo aconteceu diferente. Não foi amor à primeira vista. Nem à segunda, ou terceira. Quando dei por mim você já estava do meu lado, me apoiando e abraçando forte nos momentos difíceis.  Amigos são amores sem beijos. Então, você me beijou. E nós fomos além.
Talvez ao dizer sim, eu tenha entrado em um labirinto onde a única entrada seja também a única saída. A cada caminho que sigo, cada escolha que faço, sinto como se estivesse mais longe de onde quero chegar. Do que eramos, do que jurávamos nos tornar.
Quero que entenda, que aquela vez não chorei porque quis dizer adeus ou porque deixei de acreditar no seu amor, aquelas lágrimas escorreram porque fiquei com medo. Com medo de acontecer de novo, mas não acontecer comigo. É que em meio a certeza da intensidade do meu amor, me perdi nos "E se…" que parava de imaginar.
Ao tentar resolver as coisas da minha maneira, estraguei tudo, de novo. Te contei meus planos e medos e isso te assustou. Lembro como se fosse hoje a cara que fez ao saber o que eu sentia em relação a tudo. Você foi covarde, mas eu fui injusta. Então, ninguém acertou ou errou. Foi falta de sorte.
Lembro que certa vez você reclamou que eu já não escrevia mais sobre a gente. E então naqueles dias passei horas tentando fazer com que algumas rimas fizessem sentido. Não consegui escrever nada.  Isso te machucou. Agora, mesmo sendo tarde demais, quero que saiba que só escrevo sobre coisas que me machucam ou que sinto falta. E agora, você esta fazendo essas duas coisas ao mesmo tempo.
E se você gostar do texto ou se nem se importar, por favor, não diga nada.
Se como você disse isso faz parte da minha imaginação, não quero uma resposta.
Se eu realmente inventei tudo isso, também posso inventá-la."

25 de junho de 2011

A Morsa e o Carpinteiro - Alice no País do Espelho

(...)
As Ostras gritaram: "Vão nos devorar?
Não façam! Piedade!
Nós somos amigas! Não podem matar
Depois da conversa e passeio: é maldade!" -
E a Morsa responde, com sinceridade:
"Gostaram da visita não foi?"
(...)
"Chorei por vocês" - a Morsa falou -
"Com profunda simpatia".
Aos soluços, fungando, ela devorou
As ostras maiores que via! -
E, nos intervalos, seu lenço trazia
E secava suas Lágrimas!
(...)
"Ostrinhas queridas" - falou o Carpinteiro -
"Pra mim este dia foi muito feliz!
E, agora, voltemos pra casa ligeiro!..."
Mas nenhuma resposta se escuta ou se diz -
Aquelas que o bom Carpinteiro não quis,
Foram todas comidas pela Morsa primeiro!...


- Eu gosto mais da Morsa - disse alice -, porque dá para ver que ela estava com um pouquinho de pena das pobres ostras.
- Mas ela comeu muito mais do que o Carpinteiro - disse Tweedledee - Na verdade, ela estava colocando o lenço em frente ao rosto para que ele não pudesse contar quantas ela comeu!
- Mas isso foi uma coisa muito mesquinha! Então eu gosto mais do Carpinteiro! - disse Alice indignada.
- De jeito nenhum! Ele comeu todas as ostras que conseguiu pegar! - disse Tweedledum.
- Pois muito bem! Eram AMBOS pessoas muito desagradáveis!

20 de junho de 2011

.





"Senhor é muito pesada... Por favor, corta um pouco..."







"Senhor, por favor, corta mais um pouco... poderei carregá-la mais facimente..."




"Senhor, muito obrigado..."






"Vamos usá-las como ponte para atravessarmos para o outro lado..."


"Ahh! É pequena demais... não consigo atravessar..."


17 de junho de 2011

boa sexta-feira

"...que a importância de uma coisa não se mede com fita métrica nem com balanças nem barômetros etc.
Que a importância de uma coisa há que ser medida pelo encantamento que a coisa produza em nós."
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